quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

de volta, de novo, pela primeira vez

Para o bem estar da circulação sanguínea nos meus dedos e em prol do exercício da escrita periódica, eis que tento pela milésima vez começar um blog na internet.


Um blog é uma linguagem um tanto quanto ofuscada pela nova geração de estrombelhagens virtuais. Neguinho vai me perguntar: por quê não um Twitter? Até abri um esses dias, mas achei meio perigoso. Sei lá. A idéia de “poucos caracteres são o suficiente” aliada à perspectiva de um possível vício emergente em ter que relatar todo pensamento que, no mais perfeito egocentrismo, eu considerar relevante para a comunidade virtual me assusta. Então… blog. Oldschool, baby.

Mas pra ser sincero, sempre tive um pouco de medo de blog também. As pessoas adoram julgar (criticar) as opiniões alheias. O status quo é pautado pela síndrome do BBB. Todos somos avaliados como pessoa e essência boa ou má pelo que falamos e/ou escrevemos. A ponto de sermos insultados por uma piada que o povo não tendeu (tente?), ou por ser contra alguma coisa que alguém é muito fã. Já tentou falar mal de Los Hermanos em uma roda de pessoas com camisetas listradas? Não? Irecomendável. E cuidados com as piadas - de qualquer valor, personagem, grupo e linguagem - como já diria aquela comunidade: "O problema em ser irônico..." http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6009768

Mas, whatahell, onde já se viu jornalista ter medo da opinião pública? Ou você encara a galerë havida por sangue ou se enfia num buraco.

Eu escolho o número 1, por favor. Até onde minha paciência (preguiça) permitir novamente.