quarta-feira, 24 de junho de 2009

Assunto da moda: queda da obrigatoriedade do diploma para jornalistas

Já que está todo mundo comentando sobre isso, mandando emails, twittando artigos, não consegui ficar sem comentar nada. Esforcei-me, juro, de verdade! Mas... não deu. Então, pra quem ainda tiver saco, vai aí mais um link para uma opinião da qual compactuo: o fim do diploma vai prostituir a profissão!

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/leandro-fortes-e-o-fim-do-diploma-para-jornalista/

se não ocorresse essa prostituição (relatado com mais detalhes no texto do link) e ficasse na visão utópica da Folha de S. Paulo de "voz para os talentosos" (o que realmente vai ocorrer nos veículos top, não se engane, pelo menos em uma parcela que se importa com a qualidade) seria ótimo... até apoiaria! Mesmo ciente de que o mercado no qual vou atuar se reduziria. Apoiaria sim, sem corporativismo e sem hipocrisia. Aliás, já apoiei! Outrora fui a favor da liberação da profissão. Mas, após reflexões, já há meses sustento opinião em conformidade com o link que postei. O fato é que provavelmente teremos muitos desses clubinhos de familiares desempregados e conhecidos de influentes nos jornais locais, situação relatada por Leandro Fontes. Muitos guetos de bem-nascidos e muitos joão-ninguém recebendo salários de fome e detonando os preceitos jornalísticos de valores notícia e ética, a gosto.

e a qualidade do material e os direitos da classe vão para o espaço. Ruim para o jornalista, ruim para a sociedade.

O diploma não é 100% eficaz, não assegura a qualidade no total. Porém, gostando ou não, é um filtro. O melhor que tínhamos...

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